Costumamos chamar “lixo” ao que deitamos fora, sem nos preocuparmos com o seu destino. Durante muito tempo, parecia não haver motivo para grandes preocupações. Sobrava terreno para aterros, isto é, locais onde se depositava o “lixo” controlado pensando que este se biodegradava rapidamente e se transformava em húmus.
Com o decorrer dos anos, todas estas convicções foram derrubadas. Nos aterros, a matéria orgânica não se decompõe como se pensava e o homem criou muitos materiais que a Natureza não tem capacidade para degradar. Os terrenos escasseiam à volta das grandes cidades, onde a produção de resíduos é maior. As populações resistem à construção de novos aterros. Os terrenos estão mais caros e o transporte de resíduos é dispendioso.
Estas são algumas razões imediatas pelas quais temos que mudar mentalidades e os nossos hábitos. O lixo é aquilo que já não tem valor. O que ainda pode ser aproveitado não deve ser tratado como “lixo”. Na realidade, quase tudo o que faz parte dos resíduos sólidos urbanos pode ser aproveitado, como tivemos oportunidade de ver ao longo deste curso.
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