A primeira viagem teve inicio pelas nove horas da manhã... os participantes aguardavam com alguma ansiedade a chegada do autocarrro da Câmara Municipal da Moita. Divididos os grupos e apresentadas as tarefas e objectivos desta visita partimos para o Jardim Botânico Tropical de Lisboa.
Independentemente da época e da civilização, o jardim é, por natureza, um espaço de recolhimento e contemplação. A natureza, quer seja no seu estado selvagem, (campo), como no manipulado (jardim), desperta-nos os sentidos e proporciona-nos tranquilidade. Passear e estar na natureza é contactar com seres em ambientes que nos agradam e dão prazer, no fundo, é dar tempo a nós próprios. Consideramos que ao proporcionar aos participantes a ligação/ contacto com a natureza, os mesmos fossem levados pela criatividade inspirados nas belezas espontâneas.
No dia 9 de Agosto/2011visitamos o Museu do Oriente esta unidade museológica permanente, aberta ao público, tutelada pela Fundação Oriente,tem por missão a valorização dos testemunhos quer da presença portuguesa na Ásia quer das distintas culturas asiáticas.
Trata-se de um museu de âmbito territorial internacional e de carácter transdisciplinar, que procura, através do cruzamento de pontos de vista emergentes dos campos temáticos da História, da Arte e da Antropologia, proporcionar aos Portugueses e aos que nos visitam uma memória viva e actuante das culturas asiáticas e da relação secular que foi estabelecida entre o Oriente e o Ocidente, principalmente através de Portugal.
Visitamos três exposições:
1- Presença de Portugueses na Ásia
2- Deuses da Ásia3- Brinquedos e Jogos da Ásia
Ainda neste dia, tivemos a oportunidade de conhecer o Parque Botânico do Monteiro-Mor,
As condições microclimáticas criadas neste local pela conjugação de inúmeros factores intrínsecos, possibilitam o desenvolvimento exuberante da vegetação, mesmo as espécies exóticas e de mais difícil adaptação, e criam condições amenas de conforto e tranquilidade para os visitantes, tornando-o num dos jardins mais aprazíveis da região de Lisboa.
Foi nesta ponte, junto aos prados que os participantes almoçaram e tiveram um momento de lazer único.
No dia 10 de Agosto/2011 o local a visitar foi um pouco diferente.
Visitamos o Aqueduto das águas Livres de Lisboa. Este local classificado como monumentto Nacional é um dos mais extensos sistemas de abastecimento de água existentes no mundo (alcançando 58 quilómetros de extensão). Neste local foi-nos explicada a importância do aqueduto para as pessoas que viviam em Lisboa em 1748 e no período subjacente. Ao contemplarmos a vista do Vale de Alcântara viajamos também pela história do nosso país. Conhecendo um pouco a vida de D. João V e o motivo pelo qual construiu o aqueduto, passando por curiosidades como o facto de o povo apenas tomar banho três vezes na vida (nascimento, casamento e quando morria). A escassez de água originava este tipo de situações e só a corte tinha o privilégio de tomar banho mais vezes... nos três momentos definidos e quando existiam festas. Mas voltando ao aqueduto sobre o arco Principal ( a 65 metros de altura, sendo o maior arco ogival do mundo), conhecemos a história do temivel Diogo Alves. Este conseguiu adquirir uma chave falsa do Aqueduto, local onde se escondia, para assaltar as pessoas que passavam, atirando-as de seguida do aqueduto, com 65 m de altura. Na altura, chegou a pensar-se numa onda de suicídios inexplicáveis, e foram precisas muitas mortes - só numa família registaram-se quatro vítimas - para que se descobrisse que era tudo obra deste criminoso.
O último dia deste curso contou com a visita à base aérea do Montijo, base N.º6. Fomos encaminhados a principio para o local onde a equipa de cinotecnia tem os seus "ajudantes" os cães. Visitamos os canis deste local, bem como ainda tivemos a oportunidade de assistir a uma demonstração.
De seguida visitamos dois helicópteros EH-101 MERLIN que servem para transporte, busca e Salvamento e vigilância e reconhecimento. O contacto com dois pilotos permitiu explorarmos o interior destes helicópteros, bem como instalarmo-nos como co-pilotos no cockpit destes imponentes helicópteros.
Nas instalações da BA6 funciona, também, o Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea, cujo objectivo é preparar o pessoal navegante para as técnicas de sobrevivência em terra e no mar, técnicas de fuga e evasão em território inimigo e treino de situações diversas, próximas da realidade, a que são sujeitos quando prisioneiros de guerra. E com esta visita terminou este curso.
O nosso agradecimento a todos aqueles que nos proporcionaram estas visitas.